sábado, 18 de outubro de 2008

Geração espontânea

Este texto é para o meu professor de biologia da sétima série. Foi ele que me fez acreditar que não se pode gerar vida do nada. Não lembro bem quais eram os argumentos, mas acho que tinha algo como uma experiência com fungos e bolor. Só sei que fui absolutamente convencida de que a vida não surgia assim, de repente. Mas...

Chegou o aquário. O que gerou muita excitação e uma angústia: 40 dias antes do primeiro peixe. O que vou fazer com isso sem peixes? Toda a minha ansiedade se manifestou imediatamente: não vou agüentar a espera. Mesmo assim, lavei todo o cascalho (bem, a Cris ajudou bastante nessa parte...), coloquei as pedras e a água.

Releiam o texto: cascalho, pedras e água. Tudo inanimado, sem graça. E eu ficava sentada na frente do aquário esperando, esperando, esperando. Esperando o dia do peixe chegar. No meio dessa espera: opa! Algo se mexeu! Era a água? Não, era uma minúscula conchinha andando pelo aquário. Comecei a perceber que ela não estava sozinha.

No sábado já tínhamos, dois caramujos, uma estrelinha do mar e meia. E foi assim que eu quase deixei de acreditar no meu professor de biologia.

Um comentário:

Anônimo disse...

meu, conta da sua estrela do mar manca!